sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Terceiro dia em Cusco - 17/09/2007

Acordamos às 7:00hs, fomos até um restaurante tomar café por S$5,00, café completo.
Depois voltamos para o hotel, pois o dono da agência de turismo nos pegaria para nos levar até o ônibus do passeio.
Bem, esse passeio que ainda faz parte do passeio do dia anterior, é o passeio ao Vale Sagrado. Os lugares não são tão pertos de Cusco como o do primeiro dia.
Fomos até o micro-ônibus e em seguida partimos, o destino agora era "Pisaq".
No caminho a Pisaq, damos uma parada num mirante para tirar fotos do Vale do Rio Urubamba, as fotos desse lugar são clássicas e eu não podía deixar de tirar. Após 33 kilometros, chegamos a Pisaq.
Da entrada até o sítio tem que andar um pouco, já é um bom começo para testar o fôlego para a trilha. :-)
Pisaq era uma cidade com parte agrícola, uma parte urbana e outra parte para estudos astronômicos. Hoje muito famoso pelo observatório que tem lá.
Chegando lá o guia começa a explicar sobre a cidade, após a explicação é possível caminhar um pouco pela cidade. Ir na parte alta da cidade, explorar um pouco é sempre bom.
Na volta eu o Flávio nos separamos um pouco do grupo porque queríamos tirar mais algumas fotos e sabíamos que conseguiríamos alcançar todos, pois seria mais descida.
Conhecemos o que queríamos conhecer, tiramos as fotos que queríamos e depois voltamos rápido até o ônibus.

Embarcamos no ônibus e o destino agora era Ollantaytambo, mas antes fizemos uma parada em um restaurante para almoçarmos. Comida muito boa e muito bem servida.
Após o almoço aí sim seguimos para Ollantaytambo. Esse foi realmente o ponto alto do passeio.
Ao passar o portal de entrada de Ollantaytambo não tem quem não fique deslumbrada com o tamanho do lugar, características e beleza. As terraças de cultivo construídas montanha acima é imponente.
A gente pegou a escada para ir ao topo, no meio do caminho paramos para ouvir as explicações do guia sobre o lugar.
Ollantaytambo foi um "tambo", uma cidade dormitório, o qual os "Chaskis" (índios mensageiros) paravam para descansar, passar as mensagens para outro continuar a viagem levando a mensagem até o destinatário.
Em uma outra montanha em frente, tem uma construção que foi usado como depósito dos alimentados cultivados nas terraças. Esse depósito fica numa face da montanha em que mesmo no verão sempre faz frio, nesse lugar os ventos são fortes e frios; dessa maneira os alimentos eram conservados por bastante.
Muito interessante também é a imagem de um índio esculpida ao lado esquerdo desse armazém, essa obra é enorme e aparentemente ela não foi concluída por algum motivo qualquer.
Mas continuando a olhar para essa mesma montanha, mas só que mais longe e para a esquerda, é possível ver uma outra imagem de um índio de perfil esculpido na pedra; mas essa é realmente fascinante. Você pára e se pergunta: "Como que esses caras chegaram lá e fizeram isso?"
Após ver essas coisas todas e ter essas explicações a gente dá continuidade na escada até o topo de Ollantaytambo.
No topo tem um observatório astronômico, paredes feitas com pedras enormes e lisas, divididas por estreitas pedras, mas totalmente juntas umas das outras. Elas são todas muito polidas.
Essas divisões eram para o caso de ter abalos sísmicos, caso acontecesse iriam quebrar as pedras finas e não as grandes. Os caras eram inteligentes pra cacete.
Após ter outras explicações do guia no topo de Ollantaytambo, se tem um tempo livre para conhecer o lugar, foi aí que eu Flávio danamos a andar, explorando cada canto do lugar, é simplesmente impressionante.
Começamos a descer as escadas pelo o outro de Ollantaytambo, quando se chega na parte de baixo é que a ficha cai em relação ao tamanho do lugar.

Final de Ollantaytambo entramos no ônibus e partímos em direção ao Sítio Arqueológico de Chinchero. O ônibus pára na entrada e seguímos o caminho a pé. Primeira parada em Chinchero é um lugar onde tem as cholas peruanas que trabalham na confecção de peças de lã de alpaca.
Elas fazem demonstrações de todo o processo que a lã passa para chegar no produto final. Desde a tosa da alpaca até a peça pronta. Como é feita a limpeza da lã, o tingimento e tudo mais. É muito interessante como elas conseguem extrair da natureza todos produtos necessários para o tingimento e fixação da cor na lã. Após termos as explicações sobre o trabalho dela, nós temos um tempinho para poder comprar as coisas que elas mesmas produzem. Acabei comprando um casaco para a minha mãe, por um preço bem legal.

Saímos da confecção e fomos para a igreja de Chinchero. Essa igreja foi construía em cima de um templo inca. Uma igreja pequena em comparaçao com as igrejas de Cusco, mas como todas outras cheio de riqueza, é ouro pra tudo quanto é lado.
Muito legal ver como os espanhóis foram gente boa em ter matado todos os incas e ainda ter construído igrejas em cima de seus templos.

Bem, saindo de Chinchero um pouco revoltado com a história, retornamos para o ônibus para finalizar o passeio.

2 comentários:

Flavio Veloso disse...

Oi Leandro

tb estou terminando um blog sobre uma mochildada Peru e Bolívia.

Vou colocar nos links o seu ok?

cordialmente

Flavio Veloso
www.flavioveloso.com.br
photoestrada.blogspot.com/

Malu Green! disse...

Olá Leandro!

Estou indo pro Peru no próximo dia 3 e gostaria de saber o nome da agência que vc contratou para fazer este passeio do Vale Sagrado.

:)