Fomos ao restaurante tomar café e voltamos para o hotel, pois a Marisol iria nos encontrar para comprar os tickets do trem.
Ela chegou na hora marcada e pegamos um táxi para a estação de trem para comprarmos os tickets de trem da volta de Águas Calientes para Ollantaytambo.
Chegamos no local e como ela já conhece todos os procedimentos, não demoramos muito no lugar. O valor do trem já estava incluso no pacote da trilha, então foi tudo com ela mesmo. Nós precisávamos ir porque tem que ser apresentado os documentos originais do turista.
Caso alguém vá comprar as passagens de trem por conta própria, lembre-se que pra isso só é aceito dólar, a empresa de trem é britânica e eles tem a política de trabalho deles.
Passagens comprada, nos despedímo da Marisol e voltamos para o centro de Cusco para conhecer outros museus e igrejas que ainda não havíamos conhecido.
O primeiro do dia foi o Museu Histórico Regional, é um museu pequeno e outro que também não pode tirar fotos, mas nada que com um jeitinho brasileiro a gente não consiga tirar algumas.
Em seguinda partímos para o Museu Municipal de Arte Comtemporaneo, fica a uns 50 metros de distância um do outro, né na mesma praça. Um museu pequeno e também sem muita coisa para se ver. Vejam bem, quando eu falo isso não estou querendo dizer que não é interessante, todos eles são interessantes, por menores que sejam e mesmo sem muita coisa pra ver, todos eles valem a pena conhecer.
Saímos desse museu e o destino agora era o Museu de Arte y Monasterio de Santa Catalina.
No caminho tínhamos que passar pela Plaza de Armas, sorte a nossa, em pleno dia de semana estava tendo um desfile de escolas, o qual a homenagem era a cultura e folclore local.
Muito legal mesmo, as músicas, as danças, roupas e tudo mais.
Enfim, partindo dalí aí que fomos para o Museu de Arte.
Esse museu que é um monastério é riquíssimo em obras de artes sacra, eu fiquei totalmente bobo com os quadros expostos nesssa igreja, é um mais lindo que o outro.
Como sempre não podia tirar fotos, MAS nada que o jeitinho brasileiro não conseguísse dar o jeito nisso. Aí fui eu fotografando e filmando tudo que podía, na verdade tudo que não podía. :-)
Dalí fomos para o museu onde se encontra pelo lado de fora a famosa pedra de 12 ângulos. Entramos no museu e o exploramos. É um museu pequeno no tamanho mas enorme no esplendor e riqueza. Ele era na verdade um local religioso, então imaginem a riqueza contida nesse lugar, é obra-prima e ouro pra tudo quanto é lugar. Tem um altar enorme de madeira talhada e todo pintado em ouro, é coisa de louco a riqueza.
Resumindo, esses museus, igrejas e tudo mais são altamente ricos em obras-primas, objetos valiosos, metais como ouro e prata. Vou até parar de escrever sobre essas coisas senão podem achar que eu estou cobiçando isso, o que na verdade não é, é exatamente o contrário, é que eu fico bobo com a riqueza desses templos.
Saindo desse museu é imperdível você conhecer a pedra de 12 ângulos. Ela fica na parede externa da construção. É o seguinte, esse museu era um templ inca, então com a colonização espanhola, eles tomaram o templo inca e construíram esse lugar, usando como base o templo inca. A maioria dos lugares grandes em Cusco foi construído dessa maneira, tinha um templo inca, os espanhóis foram lá, mataram, tomaram e modificaram tudo. Bonzinho eles, não?
Então andando ao redor eu ví um cara caracterizado de rei inca, perguntei a ele quem ele representava.
Bem, lá estava ele ao meu lado, o rei Inca Roca, um rei de uma época incaica de grande prosperidade. Esse rei fica lá tomando conta da pedra de 12 ângulos, tomando conta mesmo, ele não permite que ninguém toque na pedra.
Dei 2 soles a ele e tirei uma foto com o rei Inca Roca, é um bom tributo para se tirar uma foto com um rei. :-)
Continuando a andar em torno dessa construção e pegando a outra rua, Calle Inka Roca, no paredão de pedra é possível ver um puma nas pedras, é simplesmente impressionante. Os incas eram pessoas altamente místicas e eles colocavam sentido em tudo que faziam e gostavem de representar em suas obras animais de sua cultura, esse é um exemplo magnífico disso.
Acabando de conhecer esses lugares, já era de tarde e estávamos cansados e precisávamos descansar pois o dia seguinte, seria o grande lance da viagem: A TRILHA.
Com isso, voltamos para o hotel, mas antes disso fomos comprar o que ainda faltava para a trilha. O Hamilton alugou um saco de dormir de pluma, excelente sleep-bag, muito leve e quente. Eu já tinha conhecido uma loja o qual tinha visto excelentes produtos por um preço muito legal. Então nessa loja tinha visto um saco de dormir da Nikko muito bom. Esse saco de dormir me custou US$35,00, aguenta temperatura de até -5°C.
Fui até a loja que o Hamilton tinha alugado o saco de dormir e aluguei uma lanterna de cabeça, excelente a lanterna, o aluguel me custou S$10,00 para os 4 dias de trilha, já ía com pilhas carregadas. Comprei mais um par de meias bem grossas nessa loja mesmo por S$10,00.
Saímos da loja e passamos num mercadinho para nos abastecermos para a trilha. Compramos Gatorade, amendoim, barras de cereais e alguns biscoitos.
Voltamos para o hotel. Check list da trilha completo:
- Mochila;
- Saco de dormir;
- Lanterna;
- Filmadora, câmera e 8 pilhas recarregáveis
- Casaco impermeável, calça impermeável, 2 pares de meias, um par de luvas, um gorro peruano;
- Duas camisetas, chapéu;
- Protetor solar, repelente, um necessaire completo com remédios, papel higiênico, um saco de lenço umidecidos para o banho :-)
- No corpo: casaco wind-stopper, calça leve pra trilha, bermuda de lycra, camisa regata velha colada no corpo, camiseta de tecido sintético, dois pares de meia nos pés, sem cueca, nenhuma cueca para a trilha, somente a bermuda de lycra.
Mochila arrumada, agora era só esperar a hora da partida.
Saímos a noite para jantarmos Uma janta com uma boa quantidade de calorias é sempre benvindo, já que iríamos gastar muita reserva calórica nos dias seguintes. Então fomos de pizza mesmo.
Site da Nikko:
http://www.nikkosports.com.hk/
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