Acordamos cedo para deixar as mochilas arrumadas para a partida para Copacabana. Tomamos café e esperamos o transporte do passeio.
Já todo mundo dentro do micro-ônibus, partimos em direçao ao Vale de La Luna. O Vale fica praticamente na zona urbana de La Paz. É um passeio interessante, nada mais do que isso.
Já todo mundo dentro do micro-ônibus, partimos em direçao ao Vale de La Luna. O Vale fica praticamente na zona urbana de La Paz. É um passeio interessante, nada mais do que isso.
Poder observar como a natureza esculpiu uma regiao montanhosa em uma área que faz lembrar as fotos de regioes lunares. Meia hora de passeio guiado chegamos ao fim desse passeio.
Voltamos para o micro-ônibus e o destino agora era o Monte Chacaltaya. Lugar que realmente eu nao vía a hora de conhecer.
O caminho para lá passa por lugares que levantam dúvidas do tipo:
- Será que é esse caminho mesmo?
- Será que esse caminho é oficial?
Essas perguntas vem por que o caminho passa por lugares muito feios.
O começo da subida é uma estrada toda de chão e esburacada. Depois de minutos é possível ver o Monte Chacaltaya ao fundo.
Depois de um tempo a estrada fica menos pior, fora e longe de qualquer coisa. A subida é contínua.
Pelo caminho nós temos o primeiro contato com llamas, tinha um pequeno rebanho na beira da estrada. Fazemos uma pequena parada para tirarmos fotos dos montes nevados e lagos na parte de baixo. Em seguida continuamos continuamos subindo, o frio aumenta cada vez mais do lado de fora da van. Mais chão e o gelo começa a aparecer pelo caminho, a cada metro andado a quantidade de gelo é maior, até que chega uma parte que é gelo pra todo lado.
Alguns minutos depois é possível ver a estação. Chegando a estação eu vejo uma coisa que eu não conseguía acreditar, um cachorro "vira-lata pêlo curto safado" brincando na neve tentando pegar dois pássaros que estavam por lá.
A van passou direto pelo cachorro.
Quando a van pára e eu desço, quem já estava por lá olhando todos os passageiros? Ele mesmo, o vira-lata pelo curto safado.
A gente anda bem devagar até a estação do Chacaltaya.
Na chegada ao Chacaltaya eu me lembrei do comentário de uma outra pessoa que já tinha ido lá, pois comigo foi a mesma coisa. Foi assim: eu nao sentí nada quando cheguei lá, nao sentí meus braços, minhas pernas, cabeça, nao sentí nada.
O frio, a altitude tudo sao características fortes para a passada ser muito lenta.
A gente entra pela estaçao, atravessa ela e sai pelo outro lado para podermos subirmos 200 metros até um pico. A subida é muito lenta, sao poucos passos e muita respiraçao com pouco oxigênio. A neve começa a cair. Todos tiram várias fotos. É inevitável nao brincar com a neve. A subida é muito difícil, a cabeça ainda dói um pouco. A respiraçao fica muito ofegante. Mas ainda assim é muito prazeroso ir ao Chacaltaya.
Estava conversando com a guia e ela estava falando que nao seria capaz de ver nada no topo, pois estava tudo nublado, entao com isso eu resolvo parar a subida na metade. Era até uma boa desculpa também pra mim, pois estava quase morto sem oxigênio.
Após uma sessao de várias fotos eu começo a descer. A descida tem que ser bem lenta, pois o gelo escorrega muito e tem várias pedras pelo caminho.
Quando chego na estação fico do lado de fora, deixando a neve cair no corpo. Só depois resolvo entrar na estação.
Dentro também tem uma área onde as pessoas podem tomar café quente, chá de coca, se alimentarem e descansar um pouco. Após uns 15 minutos de descanso a gente embarca na van para o retorno à La Paz.
Chegando à La Paz nós fomos pegar os casacos impermeáveis que tínhamos mandado fazer. Acertamos o saldo restante, o casaco custou B$265,00.
Fomos ao hotel, pegamos nossas mochilas e fomos para a rodoviária. Chegamos às 16:30hs e a saída era para 17:30hs. Me apresentei no guichê e a vendedora falou que iria me chamar às 17:00hs.
Quando foi 17:00hs ela falou para eu ir com um motorista de táxi que trabalhava para ela até o ponto da van que nos levaria para Copacabana. A partida teve um pouco de atraso como em tudo na Bolívia tem.
Três horas de estrada a van pára na beira de um estreito do Lago Titicaca, algumas pessoas desembarcam da van para atravessar o estreito de barco. Eu prefiro acompanhar a van na balsa e pelo lado de fora.
A van embarca na balsa de madeira motorizada e eu fico do lado de fora tomando cuidado para nao cair nos buracos que ela tem. Para eles é trabalho, para mim foi um passeio de 12 minutos, além de muito frio na passagem é muito lindo ver um céu tao estrelado. Passageiros da van também tem que pagar B$2,00 para a balsa.
Ao chegar do outro lado embarco na van para seguir viagem. Copacabana fica a uns 20 minutos desse ponto.
Chegamos em Copacabana às 21:20hs. Pegamos uma rua que estava bem iluminada e paramos no primeiro hotel que encontramos, pois estávamos cansados demais para ficar rodando preço e além do mais a estadia foi de B$40,00.
Nós tomamos um banho e descemos para pagar a conta e jantarmos. O dono do hotel, Sr. Félix, vendia também o passeio para Isla del Sol e as passagens para Puno.
O total da conta foi:
estadia - B$40,00
passeio para Isla del Sol - B$25,00 cada
passagem Copacabana/Puno - B$25,00 cada
Saímos para jantar e a conta foi de B$35,00 para os dois.
Voltamos para o micro-ônibus e o destino agora era o Monte Chacaltaya. Lugar que realmente eu nao vía a hora de conhecer.
O caminho para lá passa por lugares que levantam dúvidas do tipo:
- Será que é esse caminho mesmo?
- Será que esse caminho é oficial?
Essas perguntas vem por que o caminho passa por lugares muito feios.
O começo da subida é uma estrada toda de chão e esburacada. Depois de minutos é possível ver o Monte Chacaltaya ao fundo.
Depois de um tempo a estrada fica menos pior, fora e longe de qualquer coisa. A subida é contínua.
Pelo caminho nós temos o primeiro contato com llamas, tinha um pequeno rebanho na beira da estrada. Fazemos uma pequena parada para tirarmos fotos dos montes nevados e lagos na parte de baixo. Em seguida continuamos continuamos subindo, o frio aumenta cada vez mais do lado de fora da van. Mais chão e o gelo começa a aparecer pelo caminho, a cada metro andado a quantidade de gelo é maior, até que chega uma parte que é gelo pra todo lado.
Alguns minutos depois é possível ver a estação. Chegando a estação eu vejo uma coisa que eu não conseguía acreditar, um cachorro "vira-lata pêlo curto safado" brincando na neve tentando pegar dois pássaros que estavam por lá.
A van passou direto pelo cachorro.
Quando a van pára e eu desço, quem já estava por lá olhando todos os passageiros? Ele mesmo, o vira-lata pelo curto safado.
A gente anda bem devagar até a estação do Chacaltaya.
Na chegada ao Chacaltaya eu me lembrei do comentário de uma outra pessoa que já tinha ido lá, pois comigo foi a mesma coisa. Foi assim: eu nao sentí nada quando cheguei lá, nao sentí meus braços, minhas pernas, cabeça, nao sentí nada.
O frio, a altitude tudo sao características fortes para a passada ser muito lenta.
A gente entra pela estaçao, atravessa ela e sai pelo outro lado para podermos subirmos 200 metros até um pico. A subida é muito lenta, sao poucos passos e muita respiraçao com pouco oxigênio. A neve começa a cair. Todos tiram várias fotos. É inevitável nao brincar com a neve. A subida é muito difícil, a cabeça ainda dói um pouco. A respiraçao fica muito ofegante. Mas ainda assim é muito prazeroso ir ao Chacaltaya.
Estava conversando com a guia e ela estava falando que nao seria capaz de ver nada no topo, pois estava tudo nublado, entao com isso eu resolvo parar a subida na metade. Era até uma boa desculpa também pra mim, pois estava quase morto sem oxigênio.
Após uma sessao de várias fotos eu começo a descer. A descida tem que ser bem lenta, pois o gelo escorrega muito e tem várias pedras pelo caminho.
Quando chego na estação fico do lado de fora, deixando a neve cair no corpo. Só depois resolvo entrar na estação.
Dentro também tem uma área onde as pessoas podem tomar café quente, chá de coca, se alimentarem e descansar um pouco. Após uns 15 minutos de descanso a gente embarca na van para o retorno à La Paz.
Chegando à La Paz nós fomos pegar os casacos impermeáveis que tínhamos mandado fazer. Acertamos o saldo restante, o casaco custou B$265,00.
Fomos ao hotel, pegamos nossas mochilas e fomos para a rodoviária. Chegamos às 16:30hs e a saída era para 17:30hs. Me apresentei no guichê e a vendedora falou que iria me chamar às 17:00hs.
Quando foi 17:00hs ela falou para eu ir com um motorista de táxi que trabalhava para ela até o ponto da van que nos levaria para Copacabana. A partida teve um pouco de atraso como em tudo na Bolívia tem.
Três horas de estrada a van pára na beira de um estreito do Lago Titicaca, algumas pessoas desembarcam da van para atravessar o estreito de barco. Eu prefiro acompanhar a van na balsa e pelo lado de fora.
A van embarca na balsa de madeira motorizada e eu fico do lado de fora tomando cuidado para nao cair nos buracos que ela tem. Para eles é trabalho, para mim foi um passeio de 12 minutos, além de muito frio na passagem é muito lindo ver um céu tao estrelado. Passageiros da van também tem que pagar B$2,00 para a balsa.
Ao chegar do outro lado embarco na van para seguir viagem. Copacabana fica a uns 20 minutos desse ponto.
Chegamos em Copacabana às 21:20hs. Pegamos uma rua que estava bem iluminada e paramos no primeiro hotel que encontramos, pois estávamos cansados demais para ficar rodando preço e além do mais a estadia foi de B$40,00.
Nós tomamos um banho e descemos para pagar a conta e jantarmos. O dono do hotel, Sr. Félix, vendia também o passeio para Isla del Sol e as passagens para Puno.
O total da conta foi:
estadia - B$40,00
passeio para Isla del Sol - B$25,00 cada
passagem Copacabana/Puno - B$25,00 cada
Saímos para jantar e a conta foi de B$35,00 para os dois.
Um comentário:
Legal seu relato Leandro. As dicas da loja no outro post e dos valores pro chacaltaya, tiwanaku e copacabana vão me ajudar muito.. estarei indo em fevereiro para lá. Valeu
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